quarta-feira, abril 18

Meia Noite em Paris

Fazendo o blog de diário (novamente)

Ontem foi um dia interessante.
Havia baixado o filme "Meia Noite em Paris", do brilhante Woody Allen, que a qualquer momento vira filme da sessão da tarde, mas estava aguardando ter um tempo para sentar e assistir. Então a tv a cabo me ajudou exibindo ontem esse filme M.A.R.A.V.I.L.H.O.S.O.
Uma produção muito inteligente e artistica.
Imagina voce voltar no tempo e encontrar artistas que mudaram sua vida e sua forma de ver o mundo. Seria uma experiência e tanto, hein.
Se apaixonar, aprender mais, realmente se divertir.
Mas o filme não trata somente de encontros inesperados e paixões artisticas, o filme trata da insatisfação humana. O ser humano é insatisfeito por natureza, quanto mais tem, mais deseja, e mais insatisfeito se sente, e não me refiro a coisas materiais.
O personagem do filme, Gil Pender, acreditava que seu tempo, o século em que vivia (sec. XXI) era desinteressante, corrido, sem emoção; diferente dos anos 20, na sua opnião era a epoca de ouro de Paris, na qual sempre desejou viver. Ao viajar no tempo, Gil descobre que nos anos 20 algumas pessoas, insatisfeitas com a época, acreditavam que a Belle Époque (século XIX) era a época de ouro de Paris.
A revelação de que o problema não estava na época e sim em si mesmo, na minha opnião, foi o ponto alto do filme, o climax. E essa descoberta desencadiou as decisões do personagem: a decisão de viver em Paris, de acreditar no sucesso do livro em que estava escrevendo e de terminar um noivado que não dava certo.
Se a insatisfação é crônica, acho que viver-a-vida-até-a-ultima-gota seria um bom remedio pra ameniza-la.

"Meia Noite em Paris" entrou pra lista dos melhores filmes da minha vida. Me apaixonei.

N.Reis

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