domingo, dezembro 26

O que faria?

Para ouvir ao som de Watch and wait de James Morrison

Fiz a seguinte pergunta a meus amigos: "Se te restasse um único dia de vida, o que você faria nesse dia que te resta?"
Segue abaixo somente algumas resposta e os nomes serão mantidos em sigilo, só colocarei iniciais..

D.D
"Reuniria a todos que amo e passaria os ultimos momentos com ele; perdoaria a todos e pediria perdão; falaria a verdade pra todos; jogaria UNO; e largaria a faculdade, não estudaria francês e mandaria todos se fuderem."

B.S.
"Reuniria todas as pessoas que gosto e falaria para elas o quanto eu as amo; talves eu fizesse uma festa e jogaria futebol até morrer, literalmente"

P.A.
"Eu iria ver todos os meus familiares e iria declarar meu amor a pessoa que eu mais amo, pois nessa hora agente acaba descobrindo quem agente mais ama."

T.R.
"tentaria ficar com a pessoa que eu amo, de qualquer jeito. Mas passou pela cabeça tb perder a virgindade..rs"

E VOCÊ, o que você faria se só te restasse um dia de vida?
COMENTE!!!

terça-feira, dezembro 14

Aquelas que o vento levou...

"Existem pessoas que convivem anos conosco e pouco representam. Outras, ao contrário, surgem em nosso caminho e sem que se espere gravam o nome em nossa existência. "
Autor Desconhecido


Lembrei de pessoas que passaram pela minha vida.
Pessoas que me marcaram de forma intensa e inenarrável.
Pessoas que infelizmente não estão ao meu lado hoje. Porque? Foram estrelas que brilharam em meu caminho, e depois foram brilhar em outros, mas nunca, nunca deixaram de morar no meu coração e ser super importantes na minha vida, afinal todos escreveram uma parte da minha história.
Lembrar dessas pessoas me traz uma felicidade, não aquela que dá vontade de pular, abraçar todo mundo, mas aquela felicidade, aquela satisfação pessoal em saber que valeu a pena cada segundo ao lado dessas pessoas, que minha existencia não foi em vão, que mesmo se eu não estiver mais nessa Terra, saberei que valeu a pena.
Li no livro "O pequeno Principe" a seguinte franse, dita por uma raposa: "Tu te tornas responsável por aquilo que cativas", passei dias pensando sobre ela, tive vontade de nunca mais cativar ninguem, a responsabilidade verdadeiramente é enorme; mas me dei conta: "isso não é algo que se planeja!" e não há nada mais importante na vida do que está ao lado de quem se ama, mesmo que essa pessoa seja tão nova nas nossas vidas, afinal, ela pode ser aquela que marcará a sua vida eternamente, quem vai saber.
Mas de uma coisa eu tenho certeza, todas as pessoas que fazem parte da minha vida, e todas aquelas que já fizeram mas foram "levadas pelo vento" fizeram toda a diferença, e marcaram (algumas ainda marcam) minha vida profundamente.

Obrigado por todos que fazem e fizeram parte da minha vida, todos são INFINITAMENTE importantes!

N. Reis

sábado, outubro 2




O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções.
Martha Medeiros

Certas coisas não é possível esquecer, mas outras merecem ser lembradas. Nós tivemos momentos bons e ruins, momentos que me arrependo e outros que repetiria sem pestanejar. Todos aqueles momentos que não foram bons, deixarei de lado, as poucas brigas, as muitas palavras mal dita e aquelas não ditas. Tudos ficaram guardados num baú trancado e lançado ao fundo do mar. Os momentos bons, esses serão levados aonde eu for, guardados no lugar da memória que nunca serão esquecidos e no meu coração para servirem de aconchego em todos os momentos. Constantei como é bom ser amada, ter alguém para compartilhar todos os momentos, alguem com quem se preocupar e para quem ligar só para ouvir a voz. Dizer eu te amo sem pressão e ter certeza da sinceridade das palavras, e quando esquecer de dizer, ouvir o outro pronunciar "Eu amo você". Aprender que se é amada pelo que se é, e não pelo que se vai dar em troca. Aprender que o que rege um relacionamento é o amor, e não o sexo. Olhar nos olhos da pessoa amada e se ver refletido nele, dando a prazerosa sensação de ser a única na vida do outro, mesmo que isso seja um terrível engano. Obrigado por tudo, foi simplesmente lindo.
N.Reis

segunda-feira, setembro 13

Diálogo

Quando nada mais necessita ser dito.

- E então Yasmin, como vocês estão?

- Ah... sei lá, na mesma...

- E você fala com essa naturalidade? Na mesma quer dizer não estão, neh?

- Estamos e não estamos, sinceramente não estou me importanto muito...

- Como assim?

- Ah Sophi! Pra mim não esta fazendo muita diferença se procura ou se deixa de procurar. Se liga, ótimo; se não liga, ótimo também. Enfim... estou indiferente...

- ...

- ...

- Sabe Yasmin, o contrário do amor não é o ódio, como muitos pensam...

- Não?...

- Não... é a indiferença...

- ...


Yasmin

domingo, agosto 15

...No Rosto...


Ler ao som de Please don't stop the rain - James Morrison

Ele caminhava lentamente pela areia. O vento gelado batendo sem pena no rosto, lançando os cabelos desgrenhados em direções desordenadas. A água gelada batia nos pés descalços, respingando sobre a calça enrolada na altura do tornozelo; o casaco protegia os braços dos 18° que faziam.
Sua mente vagava, a ponto do frio ser um mero detalhe, seu corpo estava naquela praia, sentia aquele vento gelado; sua mente... no dia anterior.


As malas estavam prontas, postas ao lado da porta. eles, de pé um em frente ao outro, olhos fixos, lábios trêmulos e no peito a dor do último adeus.
- Você tem certeza que esta fazendo a escolha certa? - perguntou ele com os olhos suplicantes - ainda esta em tempo de mudar de idéia.
- Nós já discutimos sobre isso, é a oportunidade que eu estava esperando, não posso, e não quero, desperdiçar.
- Eu te amo tanto, tinhamos tantos planos...
- Não! você tinha planos, e sempre esquecia de me incluir neles. Então eu tive que fazer os meus sozinhas... e agora eu estou realizando.
E então ela se foi. Pegou as malas e partiu.

Ele repassou todo o relacionamento enquanto caminhava. O vento ricocheteando sobre a pele como um martelo sobre o peito. Não conseguia distinguir qual dor era a mais intensa, se a dor de perder a mulher que ele tanto amava ou a dor de saber que ela tinha razão... ele não soubera amá-la, infelizmente.

N. Reis

domingo, agosto 8

Essa o vento pode levar...

Postagem diferente.
Hoje não tem texto profundo, hoje não tem conto ou texto reflexivo.
Já visitei blogs que são verdadeiros diários eletronicos, as pessoas postam todos os dias algo que teve de interessante no dia em questão, não gosto de fazer isso, prefiro postar os textos que eu me sinto inspirada, uma reflexão, enfim, algo que leve as pessoas a pensarem ou sofrerem catarse.
Mas preciso que esse blog hoje seja um diário.
Depois de vinte-milhões-de-anos eu resolvi ver o filme Divã, eu sei que ele está quase indo ao ar na sessão da tarde, de tão antigo que é, mas eu nunca quis assisti-lo; baixei, converti, gravei no dvd, emprestei e só agora eu vi.
De fato, o filme é engraçado, divertido e a história é muito bem trabalhada, pudera, escrita pela belissima Martha Medeiros, não poderia ser diferente! O filme tem um roteiro ótimo, e nos leva a pensar em várias coisas.
Personagens muito bem interpretados. A principal, interpretado pela Lília Cabral, estava explendida, uma típica mulher brasileira, quarentona, com o casamento não arruinado, mas já chegando no fim. E o interessante é que o amor que era mantido entre eles, o respeito - uma análise pessoal: acabou mesmo foi a paixão, o tchan da relação - mas fim é sempre fim.
A traição é tratada com duas faces: a do "nada haver" e a do "totalmente contra".
Sexo: ADOIDADO..rsrs mas moderado na tela, sem vulgaridades.
E o principal, o que eu mais gostei: A AMIZADE, tratada como ela realmente é: Com sinceridades, conhecimento, cumplicidade e um amor sem medida. Amei!

Enfim, usei meu blog para outros fins, diferente daquele que ele foi criado. Mas o blog é meu, faço o que quiser!

Essa postagem... ela pode ser lançada no vento! rsrs
Abraços

N. Reis

quarta-feira, agosto 4

Você suportaria?









Por um instante imagine-se sem ele, sem seus olhos, seu sorriso, seus lábios, seu toque, sua companhia.

Por um instante imagine outra com ele, tomando o lugar que é seu.

Por um instante imagine um continente o afastando de você, sem nenhuma garantia que ele vai retornar para você.

Por um instante imagine a morte vindo buscá-lo, e você NUNCA mais o vendo.

Por um instante, só por um instante imagine-se não estar com ele para sempre.

O que seu coração te diz nesse instante? Se é que o seu coração consegue suportar esse instante.

Você suportaria passar seus anos sem a pessoa que reserva para você o olhar mais apaixonado, o beijo mais doce, o carinho mais especial, o coração mais cheio de amor?

Você suportaria viver sem os defeitos mais incompreendidos do mundo e as qualidades mais invejadas?

Olhe no fundo dos olhos dele, e imagine nunca mais tendo esse instante.

VOCÊ SUPORTARIA???

N.Reis

quinta-feira, julho 29

Belas Mãos







Não era ronco, ele apenas ressonava. Há um mês atraz seria cansaço do trabalho, mas não hoje, não nesse último mês turbulento, era cansaço da quimio, dificuldade de respirar. Um mês de tortura para o seu próprio organismo, sua autoestima e nossa relação.
Sua primeira reação foi me mandar embora, não queria que eu passasse por nenhum daqueles momentos. Mas eu não poderia ir, não porque ele estava doente, mas porque eu o amava, mais do que minha própria vida. E vê-lo sofrer daquele jeito me dava forças para lutar mais e mais por ele; pois eu não saberia viver sem ele, eu era egoísta demais para perdê-lo.
Fiquei o observando dormi, todo o seu rosto estava mudado, mais magro, com rugas de expressão que não deveriam estar ali, afinal ele tinha apenas 30 anos. A unica coisa que não havia mudado eram as mãos, ele sempre teve mãos belíssimas; o que ao meu ver era incoerente, pois uma das primeiras coisas que envelheciam eram as mãos, mas as dele estavam tão belas quanto antes.
Beijei lentamente sua testa e ele abriu os olhos.
- Não quis te acordar meu amor.
- Não tem problema... Que horas são?
- Ainda são 7 horas, volte a dormi. - Beijei sua testa e levantei, iria prepara o café, ele tinha horarios corretos para se alimentar e tomar os remédios.
- Aonde você vai? Fique do meu lado um pouco mais...
- Tenho que preparar seu café, não podemos atrasar.
- Não vai atrasar, só venha até aqui, só um pouquinho.
Me deitei ao lado dele, como eu o amava. Ele desenhou meu rosto com as mãos, demorou nos lábios, aproximou o rosto do meu e me beijou com delicadeza.
- Eu amo você, obrigado por não me deixar sozinho.
- Eu jamais te deixaria sozinho, já que te amo tanto.
Nos olhamos por um longo momento. Me levantei e fui preparar o café. Ele voltou a dormi.

Voltei para o quarto, sua mão direita estava sobre o meu travesseiro, seus olhos estavam fechados, sua aparencia era serena, em paz.
Beijei sua mão, antes quente, notei que estava gelada. Ele estava em paz, sem sofrimento.

N. Reis

sexta-feira, julho 23

A vingança




Visualisei meus lindos 10 dedos em volta do gordo pescoço dela. Tive tempo de decidi se apertaria com muita força ou se depositaria a força paulatinamente.


Toda a raiva acumulada durante meses estava entrando em colapso, como um verdadeiro vulcão em erupção; afinal se ela sofresse só um pouquinho, 10% daquilo que ela me fez sofrer, minha alma estaria lavada, eu estaria vingada.


Meses de tortura, risinhos ironicos, comentarios desnecessários e sarcasticos, sadismo mórbido, como se ela se alimentasse da desgraça alheia, da infelicidade dos outros. Ela tinha prazer em dar desprazer ao próximo.


Essa era a minha hora, minha vingança, ela sofreria, sufocaria como eu me sufoquei, provaria do proprio veneno, pois ela engasgaria na propria saliva; literalmente engoliria sua ironia e sarcasmo.


Levantei do meu lugar, esfreguei minhas mãos e dei um sorrisinho amarelo, ela retribuiu o sorriso, mal sabia ela o quanto, em minhas mente ela estava sofrendo. É uma pena eu ser tão covarte.. um dia quem sabe eu me vinge de verdade.


N. Reis

quarta-feira, julho 14

Justificando


A alma do ser humano é um aglomerado de incertezas e necessidades.
Incertezas do amanhã, necessidades de entender o ontem e fazer do hoje um momento digno de se estar.
E as palavras nada mais são do que válvulas de escape para a alma.
Mas palavras o vento leva...
Palavras a alma esquece...
Contudo nenhuma alma descansa enquanto todo o seu ser não se dissipa, não se derrete, não se entrega...
Lançando-se nas palavras...
e posteriormente...
Lançando-se no Vento...



N. Reis